Eleições na CNC: o desafio da gestão eficiente e da neutralidade político-partidária Luiz Gastão Bittencourt

O novo comandante da CNC, que liderará a entidade em um país conflagrado politicamente, e tudo isso em um ano de eleições quase gerais, não pode ter na lapela nenhuma sigla partidária, nem tentar arregimentar apoios em fóruns inadequados, como o Congresso Vernáculo.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Privacy Badger has replaced this Twitter button.Privacy Badger has replaced this LinkedIn button.Privacy Badger has replaced this Google+ button.





"A política é a arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros".
Henry de Montherlant

Missão cumprida, Antônio Oliveira Santos encerra em breve um ciclo exitoso à frente da Confederação Pátrio do Transacção de Riqueza, Serviços e Ludambulismo (CNC), entidade que transformou, alçando Sesc e Senac a uma categoria exclusivamente no mundo na transcendente missão da transformação social. Abre-se agora a oportunidade com o propósito de seu sucessor dê ininterrupção a esse trabalho, com responsabilidade e sem aventuras.

As eleições na CNC, que lidera um dos principais setores da economia do país, não podem, desse modo mesmo, ser intoxicadas pelo mundo político-partidário. O sucessor do presidente Antonio Oliveira Santos, que deixa um inestimável legado nesse campo que já representa 1/4 do Produto Interior Bruto (PIB) brasiliano e gera cerca de 25,5 milhões de empregos diretos e formais, deve caminhar diretamente do planeta empresarial, sem atalhos por siglas, alianças partidárias e conchavos políticos.

José Roberto Tadros, presidente da Fecomercio Amazonas, que, por seu extraordinário trabalho, tem hoje em dia ampla maior parte de apoio entre as federações estaduais - ao menos 20 dos 28 líderes empresariais que formam esse colégio eleitoral devem votar nele - possui remado na direção deste regra. Uma CNC independente, íntegra e apartidária.

Representante máxima dos cerca de 5 milhões de empresas do comércio de riqueza, serviços e excursionismo, a CNC não pode dobrar risca de transmissão de nenhum grupo político, ainda mais no Brasil de atualmente. A neutralidade político-partidária, além de uma premissa de decência e ética, reforça o que verdadeiramente importa. Ter mecanismos de controle com intenção de a eficiência e o zelo pelo recurso e a transparência sejam a regra máxima da atuação do Sesc e do Senac no país inteiro, ampliando a capacidade de ajuda e transformando essas entidades em um exemplo global. Não só de ação social, mas de transparência e rigor na gestão dos recursos.

Tadros vai também substanciar a espaço de lucidez em economia da CNC para produzir estudos, atrair especialistas de renome vernáculo e internacional e atuar de forma mas incisiva e apartidária nos caminhos para o prolongamento do país. Também vai atuar em consenso com os presidentes das federações para reforçar a representatividade estadual, alguma coisa precípuo em um país dessas dimensões e complexidades. A CNC fará uma agenda de reuniões itinerantes para escutar a sua base e democratizar ainda mais suas resoluções. Para fora de suas fronteiras setoriais, a CNC vai estar unida às demais Confederações com finalidade de, em conjunto, ajam na defesa dos interesses dos brasileiros e do fortalecimento da economia e do emprego. Unidas e pautas comuns, serão mas fortes e capazes de mudar cenários.

A vitória de Tadros, que é o que todos esperamos, não vai ser resultado de articulações, acordos e conchavos. Mas de um consenso no setor de que este é o nome certo na hora certa. O único capaz de conceder à CNC – e esta vocábulo é forçoso – relevância no discussão propositivo para o crescimento da economia brasileira e retomada do emprego. A CNC, pela força que seu retalho econômico representa, sabe que precisa estar mais presente no discussão nacional com propostas concretas.

Aumentar a relevância da CNC em um país em transformação, que acaba de trespassar de uma recessão profunda, e que ainda lambe suas feridas políticas, significa ter voz na formulação de políticas e econômicas, sociais, educacionais, culturais, ambientais, o que é completamente diferente de imiscuir-se na política-partidária, deturpando os interesses e maculando a neutralidade dos tapume das milhões de empresas que representa.

A política é fundamental, mas tem seus fóruns e canais adequados. Trazê-la para dentro da CNC é, no mínimo, um afronta com a história dessa entidade surgida em 1945, com o término da Segunda Guerra Mundial e do Estado Novo justamente para mudar o foco da política social e econômica do Brasil. A CNC nunca teve cores e emblemas, e não vai iniciar agora.

O novo comandante da CNC, que liderará a entidade em um país amotinado politicamente, e tudo isso em um ano de eleições quase gerais, não pode ter na lapela nenhuma sigla partidária, nem tentar arregimentar apoios em fóruns inadequados, como o Congresso Vernáculo. Que é pontualmente o que está fazendo o outro pretendente.

A CNC precisa, enfim, de alguém que seja um exemplo para quem representa. E que não misture o planeta empresarial e o mundo político para dar vazão a uma ambição pessoal. O que a CNC terá, ainda mas, com Tadros, em suma, é mais relevância na vida das pessoas. Luiz Gastao Bittencourt , que nos últimos 40 anos tornou-se a maior e mas relevante força social do país, nas áreas de cultura, lazer, ensino, ludambulismo social, educação profissional e empreendedorismo social por meio do Sesc e do Senac, irá agora além, ampliado sua presença na vida dos brasileiros.

Tadros possui a capacidade de acondicionar este legado, porém olhar para a na frente de, fazer a CNC proceder mais ocupando um papel de maior relevância compatível com a atividade comercial, força indispensável para movimentar o país.

_______________

*Luiz Gastão Bittencourt é vice-presidente da CNC, presidente licenciado da Fecomercio Ceará e intermediário do Sesc e do Senac Rio de Janeiro.
Back to posts
This post has no comments - be the first one!

UNDER MAINTENANCE

XtGem Forum catalog